Ba-Vi 500: Mais Brigas do que Gols! O Clássico que Decepcionou os Torcedores!
Bahia e Vitória: Ba-Vi 500 em um Clássico Marcado Por Rivalidade
O tão aguardado clássico Ba-Vi 500 aconteceu no último sábado, 1 de fevereiro de 2025, e trouxe consigo a expectativa de um confronto histórico, sendo o 500º entre Bahia e Vitória, que remonta a 1932. Com a Arena Fonte Nova repleta e ambos os times invictos na temporada, a promessa era de um grande espetáculo. No entanto, o que se viu foi uma partida marcada por interrupções e uma rivalidade que dominou o cenário, em vez de lances de destaque.
Um Jogo Picotado
O termo que melhor define este clássico foi "rivalidade". Desde o apito inicial, o jogo apresentou diversas paradas, muitas delas geradas por confusões em campo, onde lances de ataque e defesa deram lugar a empurrões e discussões calorosas. O Bahia se apresentou como o protagonista na posse de bola, mas com uma ofensiva pouco aproveitável, enquanto o Vitória se defendeu, com Lucas Arcanjo, seu goleiro, sendo o principal destaque, garantindo que a vantagem do Bahia não se convertesse em gols.
Na primeira metade, o Bahia dominou a posse, mas não conseguiu transformá-la em oportunidades claras de gol. Por outro lado, o Vitória tratou de se resguardar, jogando mais defensivamente, o que lhe rendeu apenas uma rara chance de ataque com Fabri, que finalizou fora.
Apesar das várias tentativas do Bahia, a partida terminou o primeiro tempo sem emoções no placar, resultando em um 0 a 0 que deixou a torcida ansiosa e insatisfeita.
Retorno do Segundo Tempo com Mais Confusões
O segundo tempo teve início da mesma maneira que o primeiro havia terminado, com os ânimos exaltados e mais confusões entre os jogadores. No entanto, o Vitória voltou a campo demonstrando uma postura um pouco mais ofensiva, apesar de continuar sem ameaçar de forma concreta a defesa do Bahia.
Lucas Arcanjo se destacou com defesas importantes, como uma finalização cara a cara de Erick Pulga, e conseguiu controlar a situação com várias paradas para ganhar tempo e esfriar o ânimo do adversário. Caio Alexandre, do Bahia, esteve sempre presente nas jogadas mais incisivas e foi crucial na criação ofensiva.
No final da partida, quase ocorreu um gol contra de Hugo, do Vitória, que quase desviou uma cabeçada de Kanu para o próprio gol, ilustrando o estado defensivo que a equipe teve que manter para preservar o empate.
Resultado e Aspectos Finais
O jogo culminou em um empate sem gols, evidenciando a forte defesa do Vitória e a incapacidade do Bahia em converter sua posse e domínio em um resultado favorável. A torcida do Bahia expressou sua frustração com o resultado, apesar de ter visto seu time jogar mais tempo com a bola nos pés.
Ficha Técnica do Jogo:
- Resultado: Bahia 0 x 0 Vitória – 6ª rodada do Campeonato Baiano
- Bahia: Danilo Fernandes; Gilberto, Kanu, Santiago Mingo e Luciano Juba; Caio Alexandre (Acevedo) e Jean Lucas (Erick); Everton Ribeiro (Rodrigo Nestor), Cauly (Erick Pulga), Ademir (Everaldo) e Luciano Rodríguez. Técnico: Rogério Ceni.
- Vitória: Lucas Arcanjo; Raúl Cáceres (Claudinho), Neris, Wagner Leonardo e Hugo; Baralhas (Willian Oliveira) e Ronald Lopes; Wellington Rato (Carlos Eduardo), Fabrício, Gustavo Mosquito (Matheuzinho) e Janderson (Osvaldo). Técnico: Thiago Carpini.
- Local: Casa de Apostas Arena Fonte Nova
- Cartões amarelos: Jean Lucas, Rodrigo Nestor (Bahia), Gustavo Mosquito e Janderson (Vitória)
- Arbitragem: Bruno Pereira Vasconcelos, auxiliado por Alessandro Alvaro Rocha de Matos e Daniella Coutinho Pinto. O quarto árbitro foi Bruno Nogueira Prado.
Esse clássico histórico reafirmou a intensidade da rivalidade local e, apesar de sua falta de gols, continuou a alimentar a paixão dos torcedores por Bahia e Vitória. Agora, ambos os times terão que olhar para frente, buscando melhores resultados nas próximas rodadas do campeonato.