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A insônia em crianças é um tema que vem sendo amplamente discutido. Muitos especialistas acreditam que, na maioria das situações, essa dificuldade para dormir está relacionada a comportamentos e hábitos, e não necessariamente a uma deficiência hormonal. A médica enfatiza a importância de abordar a questão do sono de maneira mais abrangente, sugerindo que estratégias simples, como diminuir a iluminação durante a noite, podem ser mais eficazes do que optar por soluções químicas, como a administração de melatonina.

A melatonina, um hormônio que regula o ciclo do sono, pode ser uma opção em casos específicos, especialmente para crianças que apresentam doenças neurológicas que afetam a qualidade do sono. Nesses casos, a substância pode contribuir positivamente para o tratamento. Contudo, sua utilização é diferente da sugestão de seu uso em crianças saudáveis, que muitas vezes podem se beneficiar de ajustes comportamentais em lugar de suplementos.

Um dos desafios que surgem na atualidade é a percepção de que a solução para a insônia é simples: basta ir a uma farmácia, adquirir a melatonina e administrá-la à criança. Essa ideia pode ser tentadora, especialmente para pais que talvez não estejam dispostos a implementar mudanças no ambiente e na rotina que favoreçam um melhor sono. No entanto, especialistas ressaltam que a falta de sono em crianças geralmente não está associada à ausência do hormônio, mas, sim, a práticas inadequadas que podem ser ajustadas.

No Brasil, o consenso sobre o tratamento de distúrbios do sono foi atualizado pela última vez em 2019, época em que a melatonina ainda não tinha sua venda autorizada. Só em outubro de 2021, a Anvisa liberou a comercialização desse suplemento, mas com restrições específicas. Seu uso é permitido apenas para adultos com um limite diário estabelecido.

Profissionais da área de saúde destacam que, embora a melatonina possa ser mencionada como uma opção em casos excepcionais, o ideal é sempre priorizar intervenções não medicamentosas. A orientação é clara: medicamentos não devem ser a primeira linha de defesa em casos de insônia infantil, e é essencial que pais e cuidadores estejam cientes de que ajustes no comportamento podem fazer uma grande diferença na qualidade do sono das crianças.

Investir tempo em revisar e melhorar a rotina noturna, juntamente com a criação de um ambiente propício ao sono, pode ser uma abordagem mais eficaz e segura. As técnicas incluem estabelecer horários regulares para dormir, criar um ambiente tranquilo e livre de distrações, além de incentivar atividades relaxantes antes de dormir, como leitura ou banhos quentes.

A discussão sobre o sono infantil, portanto, demanda uma reflexão mais profunda e uma abordagem que considere múltiplos fatores, desde hábitos familiares até o ambiente em que a criança vive. Isso pode levar a resultados mais duradouros e saudáveis na promoção de um sono reparador.

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