Reviva a Grande Goleada: São Paulo Destrói o Santos no 1º Jogo Profissional e Marca o Início da Era Pelé!

Em 1933, ocorreu um marco histórico no futebol brasileiro: o primeiro jogo profissional entre o São Paulo da Floresta e o Santos, realizado na Vila Belmiro. A partida culminou em uma goleada impressionante de 5 a 1 para o Tricolor, que se estabelecia como um dos grandes times do Brasil. Dois jogadores presentes nesse jogo foram fundamentais para o futuro de um dos maiores ícones do esporte: Pelé.

O São Paulo, formado por uma fusão de clubes que buscavam a profissionalização do futebol, nasceu em um contexto de competição e inovação. Por outro lado, o Santos, conhecido como o “time do Rei”, também trouxe uma rica história de jogadores talentosos e um estilo de jogo que encantava o país. O confronto entre esses dois clubes é lembrado não apenas pela goleada, mas pela presença de jogadores que desempenhariam papéis cruciais na trajetória de Pelé.

Naquela famosa partida, o atacante Friedenreich, ícone do futebol e primeiro ídolo nacional, fez história ao marcar o primeiro gol profissional do Brasil. Outros destaques da partida foram Waldemar de Brito e Araken, enquanto o gol de honra do Santos foi anotado por Lagu. A derrota não diminuiu o valor do clube da Baixada Santista, mas gerou um sentimento de rivalidade que ainda persiste.

Curiosamente, dois dos principais envolvidos naquela partida contribuíram diretamente para que Pelé chegasse ao Santos anos depois. Athiê Jorge Coury, o goleiro do Santos, foi presidente do clube na época em que Pelé começou a brilhar. Waldemar de Brito, o craque do São Paulo que marcou dois gols naquele jogo, foi quem descobriu Pelé. Ele o conheceu ainda menino, quando o jovem Edson, com apenas 15 anos, demonstrou todo seu talento no Bauru Atlético Clube.

A amizade que se formou entre Athiê e Waldemar após aquele jogo foi decisiva. Com o desejo de voltar à capital e a intenção de levar Pelé para o Santos, Waldemar fez um acordo com Athiê. Ele ajudou a convencer a família de Pelé a assinar com o clube, o que culminou na transferência do jogador para a equipe que o tornaria um ícone mundial.

A história de Pelé no Santos começou oficialmente em 22 de julho de 1956, quando ele e Waldemar retornaram ao mesmo estádio onde a vitória do São Paulo havia sido celebrada 23 anos antes. Waldemar, que já havia intrigado os santistas com sua performance, se tornou parte fundamental da história do Santos, tornando-se uma figura admirada pelo clube que outrora foi adversário.

Assim, duas gerações de jogadores se cruzaram em um contexto de competitividade e colaboração, mostrando que o futebol é não apenas sobre triunfos e derrotas, mas também sobre conexões e histórias que perduram através do tempo. O legado de Pelé e o papel de Athiê e Waldemar fazem parte desse rico e envolvente mosaico do futebol brasileiro.

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