
Descubra os 8 Cardeais Brasileiros Que Podem Assumir o Trono do Papa Francisco!
Quando um papa renuncia ou falece, a responsabilidade de escolher seu sucessor recai sobre os cardeais, que são seus principais colaboradores. Após a recente morte do Papa Francisco, aos 88 anos, surgem discussões sobre quem pode ser o próximo líder da Igreja Católica. Entre os cardeais brasileiros que podem participar do próximo conclave, apenas um tem mais de 80 anos, cinco foram nomeados durante o papado de Francisco e três participaram do conclave de 2013.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma lista dos cardeais brasileiros que estão aptos a se tornarem o próximo papa. A seguir, vamos conhecer esses religiosos:
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Cardeal Odilo Pedro Scherer – Arcebispo da Arquidiocese de São Paulo:
Scherer possui um doutorado em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Tornou-se arcebispo em 2007 e foi criado cardeal pelo Papa Bento XVI no mesmo ano. Ele já presidiu a CNBB e participou do conclave de 2013. Em 2019, recebeu um título de Doutor Honoris Causa em uma universidade no Líbano e assumiu a vice-presidência do Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho (Celam). -
Cardeal Raymundo Damasceno Assis – Arcebispo emérito da Arquidiocese de Aparecida (SP):
Assis foi ordenado bispo em 1986 e se tornou arcebispo de Aparecida em 2004. Ele também foi cardeal desde 2010 e presidiu a CNBB de 2011 a 2015. Após sua aposentadoria em 2016, ele voltou a Brasília e continua a contribuir ativamente nas atividades religiosas. Embora tenha 88 anos, ele pode ser votado no conclave. -
Cardeal João Braz de Aviz – Arcebispo emérito da Arquidiocese de Brasília:
Com doutorado em teologia dogmática, Braz de Aviz foi criado cardeal em 2012 e era o cardeal brasileiro ocupando a posição mais alta na Santa Sé até janeiro de 2025. Ele também participou do conclave de 2013 e ocupou cargos importantes no Vaticano. -
Cardeal Orani João Tempesta – Arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro:
Desde 1997 como bispo, Tempesta é especialista em comunicação e foi nomeado cardeal em 2014. Ele preside o Instituto da Jornada Mundial da Juventude, um evento significativo para a juventude católica. -
Cardeal Sergio da Rocha – Arcebispo da Arquidiocese de Salvador:
Doutor em teologia moral, Rocha presidiu a CNBB entre 2015 e 2019 e foi nomeado cardeal em 2016. Atualmente, ele participa de diversos órgãos do Vaticano. -
Cardeal Paulo Cezar Costa – Arcebispo da Arquidiocese de Brasília:
Com um histórico acadêmico na área de teologia, Costa foi ordenado cardeal em 2022 e anteriormente trabalhou em várias instituições acadêmicas e religiosas no Brasil. -
Cardeal Leonardo Ulrich Steiner – Arcebispo da Arquidiocese de Manaus:
Steiner, que possui doutorado em filosofia, foi nomeado cardeal em 2022 e atualmente preside a Assembleia Geral do Conselho Indigenista Missionário. - Cardeal Jaime Spengler – Arcebispo da Arquidiocese de Porto Alegre:
Spengler ingressou na Ordem dos Frades Menores em 1982 e foi ordenado cardeal em 2024. Além de sua função como arcebispo, ele tem um papel ativo na CNBB.
Durante o conclave, apenas os cardeais com menos de 80 anos podem votar, mas cardeais acima dessa idade podem ser votados. A escolha de um novo papa ocorre em um ambiente de estrita segurança e isolamento, onde cardeais se reúnem na Capela Sistina, no Vaticano, para deliberar. O conclave pode durar vários dias ou até semanas, e o candidato eleito precisa de dois terços dos votos.
Ao iniciar o processo, o cardeal camerlengo confirma a morte do papa e declara “Sede Vacante”, ou “assento vago”. A destruição do Anel do Pescador e do selo papal também faz parte do protocolo, simbolizando o fim do pontificado anterior.
Durante as votações, se nenhum candidato for escolhido, a fumaça preta sairá da chaminé da Capela Sistina. Quando um novo papa for eleito, a fumaça branca indicará o sucesso da escolha, e o novo líder da Igreja fará sua primeira aparição pública.
Essa cerimônia é um momento importante para a Igreja Católica e para os milhões de fiéis ao redor do mundo, que aguardam com expectativa a escolha do novo pontífice. A utilização de tradições seculares e a seriedade do processo refletem a importância da continuidade espiritual da instituição.