Reviravolta no Caso Maicol: Polícia e Defesa Contrariam Rumores de Confissão!

A Polícia Civil de São Paulo negou a informação de que Maicol Antonio Sales dos Santos teria confessado ter assassinado a adolescente Vitória Regina de Souza, de 17 anos, em Cajamar, localizado no litoral do estado. Maicol está preso desde 8 de outubro e é considerado o principal suspeito do crime. Ele é o proprietário do Toyota Corolla prata que foi visto na área onde a jovem foi sequestrada antes de seu falecimento. Existe a suspeita de que ele tenha um histórico de comportamento obsessivo em relação à vítima.

A suposta confissão de Maicol começou a circular na noite de segunda-feira, porém na manhã de terça-feira, tanto a polícia quanto a defesa do acusado afirmaram que nenhuma confissão havia ocorrido. O delegado responsável pelo caso, Aldo Galiano, explicou que as informações sobre uma possível confissão são apenas especulações. Ele ressaltou que Maicol solicitou a presença de sua mãe para conversar com o delegado, mas que até o momento nenhuma declaração formal foi feita. Galiano enfatizou a seriedade de uma confissão e que qualquer informação sobre isso deve ser cuidadosamente analisada antes de ser divulgada.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) também não corroborou os rumores sobre a confissão. Uma coletiva de imprensa está agendada para a manhã desta terça-feira, mas detalhes sobre a pauta da coletiva ainda não foram revelados.

A defesa de Maicol reiterou que “qualquer declaração atribuída ao acusado, feita sem a presença de seus advogados, viola a legislação processual”. Eles afirmaram ainda que, até o momento, não houve confissão ou reconhecimento de autoria por parte de seu cliente em relação ao caso de Vitória, considerando inverídicas as informações que têm circulado sobre o assunto.

No que tange às investigações, as autoridades estão buscando entender a dinâmica que levou Maicol a perseguir Vitória. A hipótese principal é de que ele tenha agido sozinho no cometimento do crime. A jovem desapareceu no dia 5 de março, enquanto voltava do shopping onde trabalhava em Polvilho, um distrito de Cajamar. Ela foi encontrada morta logo depois, o que gerou uma intensa mobilização policial.

Durante as investigações, a polícia analisou o celular de Maicol e encontrou uma série de fotos de Vitória, além de imagens de facas e armas de fogo. Esse material levou os investigadores a acreditarem que ele vinha monitorando a rotina da jovem desde o ano anterior.

No decorrer das apurações, a polícia também aguarda os resultados da perícia realizada no porta-malas do carro de Maicol, onde foram descobertas manchas de sangue. Os agentes buscam confirmar se o material encontrado é, de fato, proveniente da vítima.

A sociedade acompanha de perto este caso que gera preocupações sobre segurança e violência, especialmente em relação a comportamentos obsessivos e perseguições. As investigações continuam e novas informações podem surgir nas próximas horas.

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