
Marco Aurélio Cunha foi o convidado de um podcast recente, onde discutiu a chegada do jogador Erick ao São Paulo. Durante a conversa, ele expressou suas reservas em relação a essa contratação, afirmando que não compreende plenamente a decisão do clube. Segundo ele, existem jovens talentosos na base que poderiam ter sido utilizados em vez de trazer um jogador que considera mediano.
Cunha destacou a importância de fazer escolhas difíceis em um clube de futebol. Ele citou o exemplo de uma decisão passada sobre a venda de Kléber Gladiador, que foi vendido para permitir o uso de Diego Tardelli. Embora a opção não tenha sido errada no contexto, ele acredita que manter Kléber teria sido uma escolha mais sábia.
O comentarista também mencionou a trajetória de Rogério Ceni, que forçou a saída de Zetti ao se destacar como goleiro vindo da base. Ele ressaltou que trazer um jogador que se destaca em uma divisão inferior pode, às vezes, bloquear a entrada de jovens promissores da base, o que ele considera um erro estratégico.
Marco Aurélio também refletiu sobre a dificuldade de substituir jogadores estabelecidos por jovens. Ele exemplificou a situação de Ryan Francisco, muito requisitado pela torcida, e a complexidade de colocá-lo no time titular ao lado de jogadores como Calleri e André Silva. Ele enfatizou que forçar a integração de um jovem no elenco sem o planejamento adequado pode prejudicar tanto o jogador quanto a equipe.
Para Cunha, é essencial ter discernimento para identificar o momento certo de promover um atleta da base, a fim de potencializar suas habilidades e não prejudicar seu desenvolvimento. Ele concluiu que cada situação deve ser avaliada cuidadosamente, levando em consideração o potencial dos jogadores e a dinâmica do time.
Essa conversa trouxe à tona questões relevantes sobre a gestão de atletas e a valorização de talentos da base em um grande clube. O desafio de equilibrar a experiência com a inovação e a necessidade de dar oportunidades aos jovens jogadores é uma realidade constante no futebol.