Revolução no Futebol: Presidente do Flamengo Propõe Que Clubes Assumam o Controle do Brasileirão a Partir de 2027!

Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap e presidente do Flamengo, participou pela primeira vez como dirigente da reunião do Conselho Técnico da CBF, ocorrida em 12 de março de 2025. Durante o encontro, ele expressou sua visão sobre a organização do Campeonato Brasileiro, sugerindo que os clubes da Série A assumissem essa responsabilidade a partir de 2027. No entanto, Bap destacou que, para o ano de 2026, ainda seria prematuro que os clubes gerenciassem a competição.

Em uma reunião anterior, realizada na sede do Flamengo, foram discutidos os direitos comerciais do futebol brasileiro. Bap enfatizou a importância do diálogo entre os clubes antes de se reunirem com os dirigentes da CBF para que possam definir objetivos comuns e pautas claras.

O presidente do Flamengo ressaltou que não basta decidir que os clubes irão organizar um campeonato. “É preciso tempo e planejamento. Embora eu tenha dúvidas sobre a nossa capacidade de organizar o campeonato de 2026, estou certo de que, se começarmos a nos organizar agora, conseguiremos fazer isso bem em 2027”, afirmou. Ele destacou a importância de evitar a pressa, pois isso poderia resultar em uma competição ainda mais desorganizada do que a atual.

Além disso, Bap abordou a necessidade de revisar acordos comerciais e de propriedade no futebol brasileiro. Ele destacou a insatisfação dos clubes com a proposta da CBF de participar dos percentuais dos contratos dos clubes. O presidente do Flamengo reiterou que a lei é clara e que os direitos pertencem aos clubes.

“Já manifestamos nossa posição à CBF, argumentando que nosso entendimento legal é que a CBF não tem direito a um percentual dos contratos que já vendemos. A organização do campeonato não justifica essa demanda”, explicou Bap. Ele acredita que a revisão de acordos deve ser uma discussão coletiva entre os clubes, já que muitos compartilham da mesma visão.

Além disso, ele mencionou que as questões relacionadas a naming rights estão conectadas com esta discussão mais ampla sobre os direitos de propriedade dentro do futebol. “No caso dos naming rights do campeonato, por exemplo, a CBF arrecadou dinheiro, enquanto os clubes venderam seus próprios direitos de forma independente”, concluiu.

Essas considerações de Bast, que representa uma perspectiva crítica e construtiva, visam promover um futuro mais organizado e financeiramente justo para os clubes do futebol brasileiro.

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