Após o polêmico jogo entre Palmeiras e São Paulo na semifinal do Campeonato Paulista, seis ex-árbitros foram consultados sobre um pênalti marcado a favor do Palmeiras e todos declararam que a falta não ocorreu. Abaixo, apresentamos um resumo das opiniões dos especialistas.
Carlos Eugênio Simon comentou que Arboleda não cometeu falta, afirmando que “ele estava recolhendo a perna enquanto Vitor Roque se jogava buscando o contato”. Nadine Basttos, por sua vez, reforçou essa ideia, dizendo que Arboleda fez um movimento de recolher a perna e que a decisão do árbitro foi equivocado. Ela também destacou que, ao marcar o pênalti, o árbitro deixou de permitir uma jogada que poderia ter gerado uma oportunidade real de gol, e que o VAR deveria ter sugerido uma revisão.
Alfredo Loebeling também não veria razão para a marcação do pênalti, complementando que Vitor Roque provocou o choque e até pareceu surpreso com a decisão. Emídio Marques acrescentou que a situação foi um “choque natural de jogo”, ressaltando que o árbitro estava mal posicionado e apitou sem convicção. Segundo ele, em vez de ter marcado o pênalti, o árbitro deveria ter revisado a jogada no monitor, onde poderia ter visto seu erro.
João Paulo Araújo também discordou da decisão, afirmando que Arboleda não tocou em Vitor Roque, que se jogou. Ele insistiu que, se o árbitro tivesse consultado o VAR, com certeza alteraria sua decisão. Ulisses Tavares e Sálvio Spinola corroboraram as opiniões anteriores, ambos afirmando que não houve pênalti, com Sálvio enfatizando o movimento de recolhimento da perna de Arboleda, indicando que a queda de Vitor Roque não justificava a cobrança.
Em síntese, a análise unânime dos ex-árbitros é de que o pênalti marcado durante a partida foi uma decisão errônea e que o VAR deveria ter atuado para corrigir a falha. O debate em torno da arbitragem nos jogos de futebol frequentemente gera controvérsias, e esta situação não foi diferente.
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